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segunda-feira, 5 de março de 2007

Uma Super Membrana...1 ATOMO de espessura!!

Cientistas europeus usam mais fino material conhecido, com apenas um átomo de espessura, para criar uma nova tecnologia

Um grupo de cientistas europeus usou o mais fino material conhecido para criar uma nova tecnologia, com enorme potencial, que poderá ser usada para construir computadores supervelozes ou equipamentos capazes de registrar imagens de moléculas com precisão inédita.

Os cientistas criaram um tipo de membrana com espessura ridiculamente fina, de apenas um único átomo. O estudo foi descrito em artigo publicado na edição atual da revista Nature.

A novidade, digna da ficção científica, é resultado de estudo com o grafeno, uma nova forma de carbono descoberta em 2004 e que é considerada um dos tópicos mais quentes na física atual. Por características insólitas (como a reduzida espessura) e propriedades notáveis (como a condução de eletricidade), o grafeno tem sido cotado, entre outras coisas, como possível sucessor do silício na fabricação de chips de computador.

Mas, apesar de todo o barulho que causou desde que foi anunciado por Andre Geim, da Universidade de Manchester, havia dúvidas se o grafeno poderia existir em estado livre. Foi o que o grupo liderado por Geim e Jannik Meyer, do Instituto Max-Planck, na Alemanha, acaba de demonstrar.

Os pesquisadores empregaram uma combinação de técnicas de microfabricação, usadas na produção de microprocessadores, por exemplo. Primeiro, uma plataforma metálica foi colocada por sobre uma folha de grafeno, que, por sua vez, estava sobre um chip de silício.

O chip foi dissolvido em ácidos, deixando apenas o grafeno suspenso no ar ou no vácuo da plataforma. As membranas que resultaram do processo formaram o que os pesquisadores chamaram de material mais fino possível de se obter na atualidade. Além disso, elas mantiveram as propriedades do material.

De acordo com Geim, a razão para a estabilidade de materiais com espessura de um átomo – algo até então considerado impossível ou, pelo menos, improvável – é o fato de o grafeno não ser perfeito. O material parece absolutamente plano, mas é levemente irregular. E são justamente esses “defeitos” na superfície que ajudam a estabilizar o próprio material.

Entre as aplicações imaginadas por Geim e colegas para a membrana que criaram está a fabricação de dispositivos eletrônicos muito menores do que os atuais e a produção de suportes para microscopia eletrônica. Esses suportes seriam usados no estudo de moléculas isoladas, o que teria grande implicação para o desenvolvimento de medicamentos, ao permitir análises mais rápidas das estruturas atômicas de complexos bioativos.

“Trata-se de um tipo completamente novo de tecnologia. Mesmo o termo nanotecnologia não é o mais correto para descrever essas membranas”, disse Geim, em comunicado da Universidade de Manchester. “Temos motivos para crer que a tecnologia poderá ser transferida para outras áreas sem problemas. O maior desafio é conseguir produzir tais membranas a um custo muito menor e em grande escala.”

O artigo The structure of suspended graphene sheets, Jannik Meyer, Andre Geim e outros, pode ser lido por assinantes da Nature.


Para maiores informações acesse:

http://physicsweb.org/articles/news/9/11/6/1

http://www.gatech.edu/news-room/release.php?id=931

*Com informações da Agência Fapesp

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

A linguagem Ruby

Coloco aqui as informações sobre uma linguagem interessante que estou estudando, e já até estou fazendo alguma graça...rsrs...

“Ruby é uma linguagem de script interpretada para programação orientada a objetos de um modo fácil e rápido. Ela tem vários recursos para processar arquivos de texto e para fazer tarefas de gerenciamento de sistema (assim como o Perl). Ela é simples, direto ao ponto, extensível e portável. Oh, preciso mencionar, é totalmente livre, o que significa não só livre de precisar pagar para usá-la, mas também a liberdade de usar, copiar, modificar e distribuí-la.”

Quem disse isto nada menos foi o próprio autor dela, Yukihiro “Matz” Matsumoto.

Veja alguns recursos interessante sobre ela...

Recursos da linguagem

● Ruby tem uma sintaxe simples, parcialmente inspirada por Eiffel e Ada.

● Ruby tem recursos de tratamento de exceções, assim como Java e Python, para deixar mais fácil o tratamento de erros.

● Os operadores do Ruby são açúcar sintático para os métodos. Você pode redefini-los facilmente.

● Ruby é uma linguagem completa e pura orientada à objetos. Isso significa que todo dado em Ruby é um objeto, não do jeito de Python e Perl, mas mais do jeito do SmallTalk: sem exceções. Por exemplo, em Ruby, o número 1 é uma instância da classe Fixnum.

● A orientação à objetos do Ruby é desenhada cuidadosamente para ser completa e aberta à melhorias. Por exemplo, Ruby tem a habilidade de adicionar métodos em uma classe, ou até mesmo em uma instância durante o runtime! Então, se necessário, a instância de uma classe pode se comportar diferente de outras instâncias da mesma classe.

● Ruby tem herança única, de propósito. Mas entende o conceito de módulos (chamados de Categories no Objective-C). Módulos são coleções de métodos. Toda classe pode importar um módulo e pegar seus métodos. Alguns de nós acham que isso é um jeito mais limpo do que herança múltipla, que é complexa e não é usada tanto comparado com herança única (não conte C++ aqui, pois lá não se tem muita escolha devido a checagem forte de tipo!).

● Ruby tem closures2 verdadeiras. Não apenas funções sem nome, mas com bindings de variáveis verdadeiras.

● Ruby tem blocos em sua sintaxe (código delimitado por {...} ou do...end). Esses blocos podem ser passados para os métodos, ou convertidos em closures.
1 Um framework pode ser definido como uma software estrutura de auxílio ao desenvolvimento de outros softwares, visando prover agilidade e eficiência para que o programador se livre da implementação de código repetitivo e ... chato.
2 Closures podem ser definidas como funções criadas dentro de outras funções, e que referenciam o ambiente (variáveis) da função externa mesmo depois dela ter saído de escopo, retendo a sua referência.

● Ruby tem um garbage collector que realmente é do tipo marca-e-limpa. Ele atua em todos os objetos do Ruby. Você não precisa se preocupar em manter contagem de referências em libraries externas. É melhor para a sua saúde.

● Escrever extensões em C para Ruby é mais fácil que em Perl ou Python, em grande parte por causa do garbage collector, e em parte pela boa API de extensões. A interface SWIG também está disponível.

● Inteiros em Ruby podem (e devem) ser usados sem contar sua representação interna. Existem inteiros pequenos (instâncias da classe Fixnum) e grandes (Bignum), mas você não precisa se preocupar em qual está sendo utilizado atualmente. Se um valor é pequeno o bastante, um inteiro é um Fixnum, do contrário é um Bignum. A conversão ocorre automaticamente.

● Ruby não precisa de declaração de variáveis. Apenas usa a convenção de nomenclatura para delimitar o escopo das variáveis. Por exemplo: var = variável local, @var = variável de instância, $var= variável global. E não precisa do uso cansativo do self em cada membro da instância.

● Ruby pode carregar bibliotecas de extensão dinamicamente, se o sistema operacional permitir.

● Ruby tem um sistema de threading independente do sistema operacional. Então, para cada plataforma que você roda o Ruby, você tem multithreading de qualquer jeito, até no MS-DOS! ;-)

● Ruby é altamente portável: ela é desenvolvida em sua maioria no Linux, mas funciona em muitos tipos de UNIX, DOS, Windows 95/98/Me/NT/2000/XP, MacOS, BeOS, OS/2, etc.

Esta informações eu tirei de um tutorial que tenho desenvolvido por Eustáquio “TaQ” Rangel.
Para mais informações, segue o link... http://www.ruby-lang.org/en/

Abs a todos

LH

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

O início...

Bom...estou começando um blog... quem diria.
Logo eu que não ligava muito para isto, mas, por uma coisa e outra, e por um sentimento de poder compartilhar um pouco do que sei, cá estou eu...


Espero poder contribuir um pouco... rsrs

Abs.

Luiz Henrique